Matheus Ceará revela luta contra alcoolismo e problemas de saúde mental: “Cheguei a beber 24 garrafas em duas horas”

O humorista Matheus Ceará, conhecido por seu trabalho em A Praça é Nossa, abriu o coração sobre um período desafiador de sua vida durante sua participação no podcast PodShape, ao lado da esposa Bianca Campos, com Juju Salimeni e Diogo Basaglia. Ele falou sobre a luta contra depressão, ansiedade, bipolaridade e alcoolismo, e como conseguiu …

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O humorista Matheus Ceará, conhecido por seu trabalho em A Praça é Nossa, abriu o coração sobre um período desafiador de sua vida durante sua participação no podcast PodShape, ao lado da esposa Bianca Campos, com Juju Salimeni e Diogo Basaglia. Ele falou sobre a luta contra depressão, ansiedade, bipolaridade e alcoolismo, e como conseguiu transformar sua rotina.

“Eu bebia demais”, admitiu Matheus logo no início da conversa. Bianca explicou que a pandemia agravou o problema: “Foi um gatilho para ele”. Questionado se havia parado de beber, o humorista foi direto: “Bico seco. Desenvolvi alcoolismo. Cheguei a tomar três litros de vinho por dia. Sempre dizia que estava bebendo normalmente em casa, mas era muito além disso.”

Um episódio chamou atenção pelo exagero: “Queria assistir ao filme do Elvis, que dura pouco mais de duas horas, e acabei tomando 24 long necks de cerveja de 330 ml nesse período. Foi um sinal de que precisava mudar”, contou Matheus. Bianca recordou o impacto do momento: “Acordava a cada garrafa que ele abria. Foi um dia que me deixou muito irritada.”

Percebendo que a situação estava fora de controle, Matheus decidiu mudar: “Tentava limitar a bebida aos domingos, mas acabava começando às 9h e indo até a noite. Precisava parar e reorganizar minha vida.”

Além do alcoolismo, o humorista enfrentava sérias questões de saúde mental: “Eu tinha depressão, ansiedade, bipolaridade e crises de pânico. Cheguei a tomar quatro medicamentos, incluindo lítio.”

Hoje, Matheus afirma ter encontrado equilíbrio por meio de hábitos saudáveis e prática de atividades físicas. “A musculação se tornou meu principal suporte. Cortei os remédios para ansiedade e depressão. A bipolaridade ainda existe, mas estou conseguindo controlar melhor”, disse. Para ele, treinar virou uma espécie de terapia: “É minha mania saudável. Me ajuda a manter a mente equilibrada.”

Diogo destacou a relevância do exemplo de Matheus: “Muita gente pensa que musculação é só estética, mas aqui vemos que também é saúde mental. Qualquer atividade física pode ser uma terapia — e talvez a melhor que existe.”