Não basta acompanhar a mudança, é preciso entendê-la: a filosofia de quem forma líderes para o futuro
O início do século XXI não marcou apenas a virada do milênio, como também significou uma virada de chave para mudanças na comunicação e interação entre as sociedades. A chamada Geração Z, que teve seu destino estabelecido a partir de 1997, já chegou ao mundo com uma visão completamente diferente do futuro, ambientada em uma …

O início do século XXI não marcou apenas a virada do milênio, como também significou uma virada de chave para mudanças na comunicação e interação entre as sociedades. A chamada Geração Z, que teve seu destino estabelecido a partir de 1997, já chegou ao mundo com uma visão completamente diferente do futuro, ambientada em uma era midiática e com perspectivas otimistas da tecnologia que vinha escalando desde o início da década de 1990.
Pensando nisso, o professor e consultor sênior, especialista em Inteligência Artificial, André Barcaui, descomplica o universo digital para que os processos sejam realizados de maneira eficaz e que ainda acrescentem responsabilidade e educação ao manuseio de um sistema que foi criado para mimetizar ações humanas. Com bom humor e simpatia, ele destaca ainda que vivemos em uma sociedade que progride todos os dias para a formação de relacionamentos all line, visando uma construção de decodificação de mensagens que inclua aquilo que é off-line e online.
“Hoje em dia, as coisas se intensificaram a ponto de que precisamos equilibrar a tecnologia e dispor conhecimento para todas as gerações. A forma de pesquisar mudou, e no momento somos a primeira linhagem de pessoas a conviver com sete gerações no mesmo espaço-tempo, entre tradicionalistas, os baby boomers, gerações X, Y, Z, A e B, sendo que esta última já nasceu em um cenário high-tech e mais tecnocientífico do que nunca. Portanto, devemos aos mais velhos o mínimo de aproximação com todas as formas de comunicação em uma cidadania essencialmente multitelas”, pontuou André.
O fazer ciência se automatizou tanto que diversos estudos que antes levariam meses ou talvez anos para se concretizarem estão ganhando destaque e se concluindo em tempo recorde, graças ao avanço tecnológico. Todas as áreas estão sendo beneficiadas, mas recentemente diversos relatos de feitos orquestrados por Inteligência Artificial têm sido registrados como parte da história e transformado a medicina, como robôs direcionados pelo sistema que realizaram cirurgias, novos meios de autenticar a virologia e descobrir curas para doenças ou até mesmo uma plataforma que auxilia na análise de risco em pacientes com câncer.
Aqueles que fizerem bom proveito do que está sendo proporcionado a todos diariamente, com certeza estarão em destaque, desde que tenham ética e profissionalismo. É evidente que há muitos caminhos a percorrer, porém a IA é um exemplo tão forte de transfiguração, em níveis culturais, sociais e econômicos, que as sociedades, como parte desses ideais dinâmicos, se adequam ao momento.
“A gente tem que trabalhar, obviamente, de uma maneira benéfica, responsável e segura para o ser humano. Tem que ser muito bem pensado, ainda mais para quem está envolvido em organizações, para que não haja um desalinhamento entre os interesses humanos e os interesses da inteligência artificial.”